Potência de inversores solares: como escolher o valor certo?
Seja para se tornarem independentes dos constantes aumentos do quilowatt-hora, seja para buscar uma fonte limpa de energia, muitos consumidores brasileiros têm investido na energia fotovoltaica. Esse é um investimento de um valor considerável e de retorno garantido, por isso equipamentos de qualidade são essenciais. No post de hoje, separamos as principais informações sobre potência de inversores solares para te ajudar a escolher a ideal!
O que é o inversor solar e qual a sua função?
A matéria-prima da energia fotovoltaica é a luz do sol. Ela é captada por painéis fotovoltaicos que, em geral, são instalados nas coberturas e telhados de residências. Esses painéis são feitos de material semicondutor e são capazes de transformar a energia irradiante do sol em eletricidade.
Essa corrente gerada nos módulos é contínua (CC) e deve ser convertida para corrente alternada (CA) para estar no padrão da distribuidora de energia. Sem o inversor, nada do que depende de energia elétrica funciona. Por comparação, ele pode ser visto como um coração que conduz a corrente a outras partes do sistema.
Os inversores também cumprem um papel de segurança do sistema porque o seu funcionamento interno faz a proteção contra a variação de tensão, corrente e frequência. Além disso, eles impedem que a CC seja injetada na rede e verificam os parâmetros que chegam à concessionária de energia.
A natureza sensível da composição eletrônica exige que esses equipamentos sejam instalados ao abrigo da exposição direta ao calor do sol e da precipitação de chuvas. O local ideal é sob a cobertura, desde que haja ventilação, já que o aquecimento normal de eletrônicos pode se tornar um superaquecimento em locais abafados. O cuidado com o cabeamento também é essencial e os cabos que saem dos módulos e chegam aos inversores devem ser protegidos por conduítes próprios.
Quais os tipos de inversores solares existentes?
Os inversores podem ser caracterizados pela sua conexão à rede e pela potência. Sobre isso, veja mais abaixo.
Conexão à rede
Os tipos principais de inversores são o Off Grid e o On Grid. O Off não se conecta à rede concessionária e é ligado a baterias que fornecem energia para o sistema. Esse modelo é ideal para regiões remotas onde a distribuição da concessionária não chega e o acesso à eletricidade é mais difícil. Esse equipamento não pode ser usado no lugar de um inversor On Grid. A ecoSolys fabrica exclusivamente equipamentos On Grid ou Grid Tie que são conectados à rede. Essa interação dos inversores permite que seja feita a troca de energia com a rede. Após a homologação do sistema e a troca do relógio pelo modelo bidirecional, toda a eletricidade produzida em excesso é enviada para a concessionária.
Assim, esse excedente é transformado em créditos, que podem virar desconto na fatura energética ou podem voltar para o sistema, caso a demanda por energia aumente.
Existem ainda modelos não tão comuns, como o híbrido e o microinversor. Como já sugere o nome, o inversor híbrido pode ser conectado à rede e consegue fornecer energia direto do banco de baterias. Em caso de queda de tensão, as baterias alimentam o sistema.
Já o microinversor só pode ser ligado a um módulo solar. Ele é mais encontrado em usinas solares, onde é vantajoso por agilizar a detecção de um painel defeituoso e por dificultar a propagação de eventuais problemas elétricos.
Potência
A potência do inversor determina a quantidade de painéis solares que podem sem conectados a ele. Quanto maior a sua potência de fábrica, mais módulos podem ser instalados. Atualmente, a ecoSolys trabalha com modelos de inversores que vão de 1000 W a 60000 W de potência.
O que avaliar para escolher o inversor solar certo para a minha instalação?
Sendo um equipamento imprescindível para a manutenção da eletricidade de fonte solar, o primeiro aspecto que deve ser verificado é se o produto que será escolhido tem certificação do Inmetro. Esse selo garante que o inversor passou pelos ensaios de segurança que as normas da área exigem.
Após isso, é preciso determinar, por meio do dimensionamento do projeto, qual a potência do inversor necessária. Isso é feito levando em conta o local onde as placas solares são fixadas e considerando o consumo médio mensal do cliente.
Há terrenos onde o sombreamento causado por vegetações ou por outras construções prejudica a eficiência da produção de eletricidade. Assim, usando
softwares especializados, são feitas simulações que considerem possíveis remoções dos elementos que causam sombra ou novo posicionamento da estrutura, incluindo diferentes orientações e ângulos de inclinação.
Para escolher a potência do inversor, além do consumo de eletricidade, é preciso considerar a possibilidade de ampliação do sistema. Em residências maiores, é comum que num primeiro momento somente parte do consumo seja alimentado pelo sistema fotovoltaico. Mas após ver a economia com a conta de luz, muito provavelmente o cliente desejará que toda a eletricidade usada seja solar.
Já em residências menores, com poucos moradores, ou em casas que os residentes passam a maior parte do dia fora, os inversores como o ecos1000 suprem a necessidade. Até para um acréscimo não tão significativo, esse equipamento pode ser mantido, já que os projetistas preveem um limite para o superdimensionamento. Isso consiste em instalar placas que somem uma potência maior que a potência nominal de entrada do inversor. Para essa situação, a potência de saída permanece a mesma.
Agora que você já sabe as principais informações sobre a potência dos inversores solares e o que deve ser considerado na hora de escolher o equipamento perfeito, tenha em mente que a qualidade desse componente influencia a eficiência do seu sistema!
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